Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP
CURSO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PARA PRAÇAS - CFCP/2011 - TURMA "C"

Bandeira

Primeira bandeira de Alagoas, utilizada nos mastros dos navios
oriundos da Província, durante o Brasil colonial. 

 Antiga Bandeira de Alagoas - Criada pelo Drecreto nº 53, de 25/05/1894 logo após a Proclamação da República.

Atual Bandeira de Alagoas - Criada pela Lei nº 2.628 de 23/09/1963, pelo professor e historiador Théo Brandão.

Descrição
Na bandeira de Alagoas as cores das faixas – vermelho, branco e azul – foram escolhidas por serem predominantes no brasão. O vermelho simboliza a coragem, o sangue ilustre, a magnanimidade; o azul a justiça, a lealdade, a beleza e a fidelidade; e o branco a esperança, a     pureza. Além disso, o azul e o vermelho, combinados por vezes com o branco, são cores tradicionais dos autos e folguedos populares característicos do Estado: Reisados, Guerreiros, Cavalhadas, Quilombos, Pastoris.

Brasão de Armas
O brasão de armas que se encontra na bandeira lembra a formação política, a história e a geografia do Estado. Na parte superior do escudo, cortada e ondada em chefe, há três tainhas de prata postas em pala, ou seja, uma posta sobre a outra, que representam as três maiores lagoas do Estado: Mundaú (ou do Norte), Manguaba (ou do Sul) e Jequiá; nadando sobre o campo azul, que refere-se à antiga Vila de Alagoas, atual  Marechal Deodoro, antiga capital do Estado.
Atual brasão de Armas do Estado de Alagoas. 

O lado esquerdo do escudo representa Porto Calvo no período holandês: os três morros postos em faixa, sendo o do meio, o maior.  Foram acrescentadas quatro faixas ondadas de azul as quais representam os rios: Tupamundé, Mocaitá, Comandatuba e Manguaba.

O lado direito do escudo representa Penedo, sobre a qual se ergue um forte sobre um rocheiro ou penedo, tendo por referência o forte Maurício de Nassau (construído pelos holandeses que colonizaram a região entre 1637-1645); a base em azul com ondas alternadas em prata, chamada de campo aguado, faz alusão ao rio São Francisco.

Como suportes do escudo, o brasão traz à esquerda a cana de açúcar e à direita um ramo de algodoeiro, nossas duas maiores riquezas.

Na parte inferior do escudo, um mote em amarelo com a inscrição em latin: "Ad bonum et prosperitatem", que significa "Para o bem e para a prosperidade", frase proferida pelo Rei Dom João VI, quando criou a Capitania das Alagoas em 1817.  

A estrela de prata de cinco pontas posta no alto do escudo faz referência a uma das estrelas que estão no brasão e na bandeira do Brasil, significando que Alagoas é uma das unidades da Federação Brasileira.

Observação
Quando na bandeira, o brasão de armas deve ser gravado SEM o listel amarelo e o mote em latim.

Brasões Antigos
Primeiro brasão de armas de Alagoas,
criado durante a ocupação holandesa.

Ficheiro:Blason of Alagoas (ancient).svg
Brasão de armas de Alagoas durante o período do Brasil colonial

Brasão de armas de Alagoas no período republicano até 1963.


Bandeira do Brasil
Ficheiro:Flag of Brazil.svg
Adotada em 19 de novembro de 1889

A idéia da nova Bandeira do Brasil deve-se ao professor Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil. Com ele colaboraram o Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica. O desenho foi executado pelo pintor Décio Vilares.

Ao longo da existência da bandeira brasileira, algumas interpretações foram feitas a respeito do significado ou representatividade de suas cores. Há uma leitura popular que relaciona as cores da bandeira com aspectos naturais inerentes ao território do país, como por exemplo, a relação do abundante verde da bandeira com a floresta amazônica, ou ainda o amarelo com as riquezas da terra, o azul do céu.



Mas as cores, verde e amarelo estão relacionadas com a casa real de Bragança, da qual fazia parte Dom Pedro I, bem como a casa real dos Habsburg, à qual pertencia a imperatriz Dona Leopoldina. O circulo azul refere-se à imagem duma esfera celeste, posicionada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro às 08 horas e 30 minutos (12 horas siderais) do dia 15 de novembro de 1889. 

As estrelas representam cada estado de federação. As estrelas estão dispostas em diferentes tamanhos, no caso, são cinco grandezas diferentes – a diferenciação de tamanhos está relacionada com aspectos astronômicos, direta ou indiretamente. 

A faixa branca com o lema "Ordem e progresso", foi inserida na bandeira do Brasil para associar a filosofia política positivista da época, onde destacava-se o escritor francês Augusto Comte, do qual o brasileiro Teixeira Mendes (um dos idealizadores da bandeira) era seguidor.

Correspondência das estrelas com as Unidades da Federação